7 Dicas Para Comer Bem Em Tempos De Crise

Em momentos de escassez financeira, as pessoas tendem a reduzir os gastos com a alimentação.

Por esse motivo, muitos são iludidos nos mercados pela alta disponibilidade de alimentos de grande rendimento e baixo custo como os processados e ultraprocessados (macarrões instantâneos, achocolatados, sucos em pó, grande variedade de biscoitos, embutidos, congelados, empanados, bebidas lácteas, enlatados, molhos e temperos prontos).

Você já viu em um dos primeiros posts que os industrializados definitivamente são os piores itens para se colocar no carrinho de compras, pois contêm grande quantidade de calorias vazias e compostos químicos que provocam doenças.

Mas como comprar alimentos mais saudáveis mesmo com o orçamento apertado?

Somos, primeiramente, dependentes da provisão de Deus e cremos que Ele nos sustentará em tudo!

Ademais, é possível ser saudável gastando pouco, pois uma alimentação nutritiva não é necessariamente aquela que “pesa no bolso”.

Se possível, aplique as seguintes dicas:

1) Com planejamento você pode economizar uma quantia relevante no supermercado. Por isso, independente da frequência que você faz compras, o importante é programar o que pretende cozinhar/comer nos próximos dias e fazer uma lista com tudo o que vai precisar para o seu cardápio.

2) Procure comprar frutas, legumes e verduras da estação. Devido à maior safra, os preços caem. Ao invés de comprar no supermercado, compre na feira ou sacolão, pois além de mais baratos, os alimentos são mais frescos. Segundo informações da CEASAMINAS, estamos na época de: abacate, bananas, mexerica ponkan, goiaba, laranjas, limão, maçã, mamão, maracujá, carambola, batata doce, pimentão, abobrinha, berinjela, beterraba, chuchu, jiló, repolho, pepino, cará, inhame, mandioca, mandioquinha, cebola e ovos de codorna. Viu só? Estão acessíveis 25 tipos de alimentos ricos em vitaminas, minerais, fibras e água, os quais ajudam no bom funcionamento do organismo.

3) O consumo de proteína animal deve ser diário! Tudo em nosso corpo é formado por proteínas, então elas são indispensáveis na alimentação. Para não faltar à mesa, prepare tipos variados de carnes durante a semana: bovina, suína, frango, sardinha, cavalinha e ovos. Prefira cozidos, assados, ao molho, ensopados e omelete com legumes e verduras.

Leite e derivados podem ser consumidos por pessoas que não sofram de hipersensibilidade tardia, intolerância ou alergia. Os veganos devem substituir a proteína animal com orientação do profissional Nutricionista.

4) As sementes oleaginosas (chia, linhaça, castanhas, gergelim) são ricas em minerais e gorduras boas essenciais para o sistema imune e para o organismo em geral. Normalmente, essas sementes têm um custo elevado, mas se comprá-las a granel ou no quilo (Lojas de produtos naturais, lojas de suplementos e Ceasa), você verá que o preço reduz drasticamente.

5) O congelamento é uma opção para conservar maior quantidade dos alimentos que você encontrar em promoção.

Legumes que podem ser congelados: cenoura, pimentão, vagem, moranga, abobrinha, beterraba, berinjela, batatas, brócolis, milho, espinafre e couve.

Procedimento: Descasque e limpe os legumes, lave bem, corte como preferir, coloque em água fervente por 2 minutos e, em seguida, mergulhe em água com gelo (choque térmico). Seque bem com um pano limpo, guarde em vidro com tampa ou embalagens de congelamento tirando o máximo de ar. Congele porções para usar de uma só vez. Identificar com data de congelamento e validade (até 3 meses).

Já o alho, cebola, alecrim e manjericão podem ser congelados sem passar por choque térmico e duram até 1 mês. Tomates devem ser congelados em forma de molho caseiro. As folhas devem ser bem lavadas, secas e armazenadas em um recipiente com papel toalha na geladeira. Frutas como manga, abacate, banana, mexerica, goiaba, limão, laranja e maracujá também podem ser congeladas em pedaços, para vitaminas e sucos.

6) Evite ir ao supermercado com fome ou com pressa. Quem vai com fome acaba comprando certos alimentos apenas pela vontade de comer naquele momento, sai da programação e gasta mais do que devia.  Quem vai com pressa, não pesquisa os preços e acaba levando o que não precisa.

7) Evite levar crianças ao supermercado. Elas são altamente influenciadas pelo marketing da indústria de alimentos e, geralmente, pedem para comprar guloseimas todo o tempo. Além disso, podem tornar o processo de compras mais difícil.

Com essas dicas, espero ter “clareado” seus pensamentos sobre esse assunto.

Se você já aplica alguma dessas estratégias, deixe seu comentário nos contando sua experiência!