Leitura Bíblica: Gênesis 24:12-14
No capítulo 24 de Gênesis, podemos ver que Eliézer ganha uma grande missão, talvez fosse uma das maiores incumbências que já recebeu de seu senhor Abraão: ‘Escolher uma noiva para Isaque’. Mas, também podemos ver Eliézer tomando a melhor decisão possível para aquela missão: ‘entregar a responsabilidade da escolha para Deus’.
É dessa forma que homem e mulher devem fazer na hora de escolherem seus companheiros para a vida. O casamento requer comprometimento e é uma escolha que não permite a ‘volta atrás’. Ainda que o homem descubra que a mulher escolhida não é exatamente aquilo que ele queria, e de igual forma a mulher, depois de casados não existe outra possibilidade a não ser ‘permanecerem um com o outro’.
Em nossas vidas fazemos escolhas das quais nunca poderemos declinar, e o casamento é uma dessas escolhas. Até o dia do casamento as decisões são tomadas, mas depois do casamento o peso das decisões é sentido.
Na mensagem ‘Escolhendo Uma Noiva’, o profeta nos fala sobre a necessidade de termos que tomar decisões sempre, e falando sobre o casamento, ele diz que a decisão para esse momento (casamento) é tão eterna quanto a salvação/redenção, e por isso deve ser feita com a consciência de que não há a possibilidade de voltar atrás. Ao se casarem, noivo e noiva se tornam um; e nunca mais poderão voltar a serem dois separados.
O casamento natural (homem e mulher) é como o casamento espiritual (Cristo e a igreja), um compromisso eterno. Por isso, como o profeta bem frisa nessa mensagem (Escolhendo Uma Noiva), a escolha de uma esposa ou de um marido deve ser tomada considerando a eternidade. Ou seja, com a consciência de que é para sempre.
A Bíblia fala sobre o casamento. E ao falar sobre o casamento ela diz que o casamento é para sempre, até que a morte separe. O problema é que as pessoas se afastam de Deus na hora de tomar decisões e, por isso, depois não conseguem mantê-las. Se ambos, homem e mulher, orassem a respeito de suas escolhas, ignorando as características naturais (beleza, riqueza) que são coisa que acabam, fariam melhores escolhas. Um casamento não se firma em coisas naturais; ele se firma na certeza de que foi Deus quem escolheu.
Quando Deus une um casal, é uma união para o resto da vida, até que a morte o separe. Por isso é preciso ter a certeza de que foi feito como Eliézer fez: “Entregou a Deus a responsabilidade pela escolha”. É dessa certeza que vem a segurança de um lar.
O que é pregado em um casamento vale para todos os outros casamentos. Portanto, o que é pregado em um casamento, se aplicado, produzirá resultados em todos os outros. O que acontece é que muitos homens e mulheres ouvem a Verdade e não querem aceitar. Contudo, aceitando ou não, o que a Bíblia diz é fato consumado; e ela diz que o casamento é uma decisão eterna.
A Bíblia não só dá instruções aos casamentos consumados; ela também diz como se deve escolher o marido, ou melhor, como um marido deve ser (I Timóteo 3:2-3): “É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar; não deve ser apegado ao vinho, nem violento, mas sim amável, pacífico e não amante do dinheiro”. E para aqueles que pensam que essa é uma requisição apenas para os bispos/pastores, é recomendada a leitura de Hebreus 13:7: “Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver”. Aqui cabe uma observação: Aquele que congrega em um lugar onde o pastor não tem características boas, passíveis de serem replicadas, não deve continuar a congregar ali.
As esposas devem ser honradas em casa; não como o feminismo manda, mas da forma como a Bíblia ensina. Pois, se por um lado o feminismo é abominável, o machismo não existe na Bíblia. As instruções bíblicas são todas sobre entregar-se e doar-se por e para ela (esposa).
A Bíblia mostra que a mulher não é como o homem, mas também ensina que cada um deve ser honrado em sua posição. E é essa mesma Bíblia que diz que o casamento foi estipulado como uma decisão eterna, e que Deus não aceita menos que isso.