A Qualidade de Uma Grande Virtude

Longe de ser um conceito visto como a presença de simplicidade e a ausência de instrução, a humildade permite lembrar como somos, nossos conhecimentos e qualificações e nos faz agir de maneira leve e natural, equilibradamente equitativa.

A humildade é uma virtude humilde: ela até duvida que seja uma virtude! Quem se gabasse da sua mostraria simplesmente que ela falta’. Pequeno Tratado das Grandes Virtudes.

Se há momento propício para fazer valer as virtudes que em nós pode-se cultivar de maneira inesgotável, é hoje; como sempre foi possível antes e como sempre será momento de realizar essa manutenção em nossas vidas. Tempo de comoção social também é tempo de exercer nossas qualidades!

Uma das várias características da humildade ‘é a ausência da autodepreciação; ou mesmo, uma depreciação sem falsa apreciação. Humildade não é a ignorância do que somos, mas, ao contrário, conhecimento, ou reconhecimento de tudo o que não somos’.

O caminho que a humildade convida as pessoas, de maneira espontânea, a experimentá-la, é bem diferente do esperado pela sociedade. E esse fato é bem nítido quando passamos os olhos nas Escrituras e deparamos com reais histórias que colocam nossas expectativas em seus devidos lugares.

Adjetivos e verbos de ação como: conhecer, reconhecer, ser, padecer, permanecer e acolher, são tipos de palavras bem familiares e íntimas correspondentes a uma vida exemplificada com as qualidades da humildade.

Lembremo-nos que o Senhor Jesus Cristo, o Rei, o Majestoso, e como disse nosso profeta William Branham, o Poderoso Conquistador, adentrou em Jerusalém no lombo de um quadrúpede; um discreto animal, muito conhecido por levar ‘as cargas dos homens’. O Ensinador de Justiça que foi aguardado para impactar um reino, Ele não veio sob luzes e trombetas altissonantes, contrariando, Ele veio e foi recebido por repentinos ramos, porém, verdadeiramente abalou não somente o Oriente de forma modesta e irreversível, como também dividiu a própria história de maneira incomum.

O interessante é que a humildade não é apenas para ser exercida para e com os homens, mas também e principalmente com nosso Deus. É o que vemos no livro de Miquéias; um servo do Senhor que teve seu papel de assinalar os juízos a Israel e repreensões a profetas daqueles dias. Alertando Israel, Miquéias apontou as seguintes palavras: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom. E o que é que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, ames a misericórdia e andes humildemente com o teu Deus?“. (Miquéias 6:8).

Faz-nos lembrar do Senhor Jesus em Suas ações tão nobres como ser obediente em todo Seu Ministério como Filho do Homem. Será que é tão impossível seguir os/nos passos de um grande e humilde Homem?

Há uma gama de conceitos envolvidos com a humildade, como vimos nas palavras citadas acima. Quando lemos a Palavra do Senhor, também encontramos ricos sinônimos para essa virtude, quando nos deixamos ser guiados por ela. Provérbios 22:4 disse que ‘o galardão (prêmio) da humildade e do temor do Senhor são riquezas, honra e vida’.

Reparemos que esse prêmio é concedido quando é aliado ao temor do Senhor, e não apenas a exercitar uma classe modéstia do ser humano. Novamente, lembramos de Cristo, que submeteu-Se às condições mais baixas da terra para depois ser o Único Digno, como lemos em Apocalipse 5. Vemos mais as glórias e por vezes podemos nos esquecer de ver o processo, o esforço, a submissão, o padecer, o sofrer que envolve o caminho para a soberana vocação (Filipenses 3:14).

Por falar em vocação, São Paulo também nos orienta a seguir no caminho da Unidade no Corpo de Cristo em união de critérios harmônicos e mesmo sem precedentes: a mansidão, longanimidade, suportar uns aos outros e também com toda humildade (Efésios 4:2), reconhecimento, consideração e acolhimento.

Longe de ser um conceito visto como a presença de simplicidade e a ausência de instrução, a humildade permite lembrar como somos, nossos conhecimentos e qualificações e nos faz agir de maneira leve e natural, equilibradamente equitativa. Não desconhece suas qualidades exímias assim como é ciente de como responder ao meio em que se encontra. Não foge a responsabilidade, se compromete com a causa.

E Paulo, este grande homem intelectual, nunca tentou expressar os seus grandes termos teológicos para as pessoas. Ele humildemente aceitou a Palavra do Senhor, e ele viveu a Palavra para que Ela Se expressasse através dele. Ele vivia tão-tão piamente até que elas viam Jesus Cristo nele, tanto até que elas desejavam o seu lenço, para levá-lo e colocá-lo sobre os enfermos. Aí está a Vida de Cristo.Profeta irmão Branham, 312

São Pedro, contextualizando os escritos em sua carta sobre o sofrimento na prática do bem, registrou: ‘finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, cheios de amor fraternal, misericordiosos, humildes’ (I São Pedro 3: 8). Oh, quantos adjetivos em um só versículo! Se não fosse possível ao menos pensar nessas qualidades, elas não estariam escritas na Palavra.

“Guia os humildes no que é reto e lhes ensina o seu caminho’ (Salmos 25:9). “Porque o Senhor se agrada do seu povo, ele coroa os humildes com a salvação” (Salmos 149:4).

Esse texto não finaliza por aqui… Fique a vontade em continuar refletindo mais e mais sobre essa tão elementar virtude…

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One comment

  • Hosana Cristina

    21/02/2021 at 15:05

    Que texto maravilhoso
    uma simples palavra quando meditada nos abre o ceu.

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