Olá,
Deus te abençoe no precioso nome do Senhor Jesus Cristo.
Agindo Com Equidade
Por vezes nos pegamos curiosos quanto ao que vai acontecer com o “caso” em que alguém está envolvido, e o que achamos que deve acontecer, pois na maioria das vezes, nós já temos o nosso veredito pronto.
Que se faça justiça! Esse é sempre o desejo de todos nós. E baseados no conhecimento que temos da lei, ainda que esse seja um conhecimento apenas superficial, queremos que a penalidade máxima seja aplicada para o réu. E, infelizmente, esse é um sentimento geral, até mesmo quando se refere ao reino de Deus.
A diferença é que quando se trata do reino de Deus, usamos a lei de Deus e a mensagem do profeta para exigir as penalizações. Enquanto que no mundo as pessoas saem às ruas para fazer manifestações exigindo dos tribunais.
E hoje eu quero meditar em uma condição que, muitas vezes, nos colocamos enquanto estamos cobrando a justiça para o outro, e não percebemos: a hipocrisia.
Talvez você se pergunte onde a hipocrisia entra nesse contexto se estamos falando de desejo de justiça.
Vejamos:
Se o mesmo “caso” que estamos cobrando penalidade máxima para o outro, acontecer conosco ou com alguém do nosso círculo de convivência, alguém a quem amamos, a nossa visão mudará imediatamente. Ao passo que se desejávamos penalizações severas, agora passaremos a desejar e buscar toda a misericórdia possível. E muitos são os casos em que para defender os nossos ou a nós mesmos, até achamos que a vítima teve a culpa, e encontramos desculpas para tudo. De forma que sempre queremos para nós e para os nossos, a pena mais branda, e, quando possível, nenhuma pena.
E agimos assim, enquanto o profeta William Branham agiu diferente. Ele disse que jamais clamaria pela justiça de Deus, mas buscaria sua misericórdia sempre; ainda que fosse para outrem. E o próprio Senhor Jesus Cristo clamou por perdão para os seus algozes, pois Ele sabia que a justiça de Deus consumiria a qualquer um que fosse achado em falta.
Filipenses capítulo 2, verso 5, nos recomenda ter em nós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que não usurpando do poder que possuía, desfez-se de Si mesmo. Assim, nós só conseguiremos ser misericordiosos quando nos desfizermos das nossas razões e poderes.
Um dia o povo de Deus irá julgar o mundo e os anjos de acordo com suas obras, sem misericórdia e na frieza dos fatos. Mas, agora, a igreja representa o Sangue de Jesus Cristo e, portanto, busca recursos para perdoar sempre, aplicando apenas a pena determinada por Deus. E mesmo quando o acusado/réu está em nosso círculo de amor, lhe aplicamos o amor com justiça, e/ou a justiça com amor.
Meus irmãos e irmãs, é tempo de acabarmos com a hipocrisia em nosso meio, e buscarmos sempre pela resposta divina para cada caso, independente de termos proximidade ou não com quem está envolvido.
Eu, quando erro, quero sempre que me compreenda, me perdoe; quero que não me abandone. E por isso, preciso compreender, perdoar e não abandonar o meu próximo quando ele erra.
Ser como Jesus não é tarefa fácil, mas é o requisito indispensável para sermos chamados cristãos.
O cristão não condena ninguém precipitadamente, e também não inocenta ninguém com base no afeto. O amor de Deus é justo e sua justiça é equilibrada, pois antes de sentenciar alguém, Ele lhe oferece Sua multidão de misericórdia, como bem disse Davi no seu Salmo 51.
O título desse artigo é ‘Agindo com Equidade’, e escolhi essa palavra porque a palavra equidade é definida como uma justiça natural; disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada um. Em resumo, significa reconhecer que todos precisam de atenção, mas não necessariamente dos mesmos atendimentos.
Meditemos nesse artigo para sermos mais sóbrios ao tratarmos os acontecimentos.
3 comments
Tonyanna Rose
08/04/2021 at 13:20
Meu Deus! Que sejamos como o Senhor. Que estas Palavras verdadeiras se cumpra em minha vida. Selá em mim Senhor segundo a Tua Soberana Graça e Misericórdia.
Luciano Vieira Silva
08/04/2021 at 13:57
Amém amém
Luciano Vieira Silva
08/04/2021 at 13:58
Glória a Deus