Decisões

Olá,

Deus te abençoe no precioso nome do Senhor Jesus Cristo.

Decisões

Cuidado ao tomar decisões, elas podem ter resultados permanentes e irreversíveis.

Em muitos momentos da vida nos deparamos com as consequências das decisões mal tomadas, e ao voltar atrás, tentamos nos desculpar com expressões do tipo: “eu não sabia.” “Eu não tive tempo.” “Ninguém me ajudou.” …

Hoje eu gostaria de fazer alguns paralelos com alguns personagens bíblicos, para, com isso, nos ajudar a encontrar a forma correta para tomar decisões.

No capítulo 25 de Gênesis, do verso 30 ao 35, vemos Esaú tomando uma decisão, movido pela necessidade, e dominado pela fome (estômago), onde ele trocou sua primogenitura (direito de herdar todas as riquezas e bênçãos de seu pai).

Vale lembrar que seu pai (Isaque) era herdeiro de Abraão, a quem Deus havia prometido terras que não se podia enxergar os limites (e posteridades incontáveis), tal como a areia do mar e as estrelas do céu; e Esaú trocou tudo isso por apenas um prato de lentilhas, algo que não ficaria em seu organismo mais que duas ou três horas, e o deixaria com fome outra vez.

Dois capítulos depois, vemos o mesmo Esaú chorando amargamente, quando seu irmão recebeu todo o valor combinado (trocado por lentilha), das mãos de seu pai, e não havia mais nada que pudesse ser feito. Não havia mais recursos para a decisão. 

Alguém poderia argumentar: “Ah, ele não teve tempo para decidir.”

É, não teve. Mas…

Vemos também, em primeiro a Samuel, capítulo 13, do verso 8 ao 15, uma decisão catastrófica de Saul, um rei em apuros, que em um momento crucial de uma batalha, por pressão de seu próprio povo, tomou a decisão de fazer um sacrifício a Deus, coisa que não lhe cabia fazer, jamais, sob nenhuma circunstância.

E logo após sua decisão (seu ato impensado), chegou Samuel, o profeta que deveria fazer o sacrifício por ele, e certamente obteria a aceitação de Deus, e com ela benefícios para toda a nação. Mas era tarde. Saul já havia decidido e por sua decisão, por sua impaciência, o reino lhe foi tirado e uma loucura lhe atormentou até o final de sua vida.

Alguém poderia argumentar: “Ele não teve tempo para decidir.”

É, não teve. Mas…

Agora vamos calcular quanto tempo alguém precisa para consultar a Deus a respeito de qual decisão tomar, baseando-nos na conduta de Neemias, no seu capítulo 2, versos 4 e 5, quando o vemos em um momento crucial, quando o rei lhe indagou e lhe deu a oportunidade de fazer uma das maiores obras em termos de resultados para Israel.

Quanto tempo ele teve para responder ao rei tão acertadamente?

Ele apenas elevou seu espírito a Deus e falou palavras que trouxeram grandiosas bênçãos a si e ao seu povo. Aquela só pode ser uma decisão tomada pelo próprio Deus ao assumir a fala de Neemias. 

Assim, então, perdemos as desculpas: “não tive tempo”, ou, “ninguém me ajudou”.

Muitas pessoas tiveram razão por um certo tempo de suas vidas, em muitas contendas, batalhas e litígios. Porém, perderam em um instante, quando decidiram fazer por si mesmos, impulsionadas pela ‘pressão’, ‘carência’ e ‘necessidade’, e acabaram não deixando Deus tomar o caso.

São Pedro nos fala de Jesus em sua primeira carta, no capítulo 2, do verso 21 ao 24, que sempre entregava (suas decisões) Àquele que julga justamente.

Nós temos um grande Juiz – Advogado, portanto, não temos necessidade de precipitação nas decisões. Ele está pronto para nos ouvir e ajudar a tomar decisões, porém, existem muitos casos que Ele próprio não pode reverter sem que as consequências nos atinjam.

Muitas lágrimas seriam poupadas, muitas dores e angústias também, se tivéssemos um instante para falar com Ele. Muitas decisões favoráveis, nós, poderíamos ter alcançado, se tivéssemos elevado um pensamento de oração a Ele.

Meu irmão e minha irmã, pense, ore, espere.

“Esperei com paciência no Senhor.”

Não decida, não se precipite; as consequências podem ser irreversíveis até mesmo para Deus, pois, às vezes, nós O colocamos contra Sua Própria Palavra, e Ele não a muda por afetos.

Deixe Deus decidir.