O Final Da Dispensação Gentílica
Mensagens Lidas: E Não Sabeis; A Era de Laodicéia; A Marca da Besta; As Dez Virgens E Os 144 Mil Judeus.
Na parábola de Mateus 25 vemos duas classes de virgens: as néscias e as prudentes. Essas duas classes representam dois tipos de pessoas que estariam reunidas em um Grupo-Igreja. As virgens prudentes são genuínas, são verdadeiras. Ser virgem prudente é tomar decisões que manifestem os resultados na Palavra. Diferentemente disso, ser néscio significa ser louco, tardio mediante as mesmas oportunidades que a outra classe de virgens. E mesmo sabendo que dentro do Grupo-Igreja existem essas duas classes de pessoas, não é correto colocarmos “etiquetas” uns nos outros, julgando se alguém é Noiva ou virgem néscia. Devemos crer em nosso próprio rapto sem descrer do rapto dos outros, porque muitas das vezes as atitudes das pessoas revelam o estado em que se encontram, isto é, revelam o estado momentâneo e não exatamente quem elas são. A exemplo, alguém pode estar em pecado e aquilo não fazer parte de sua verdadeira essência, porque o que revela a verdadeira identidade de um eleito é a manifestação do que ele ouve em sua própria vida, ou seja: viver o que é pregado!
Na Mensagem ‘E Não Sabeis’, o profeta William Branham conta sobre determinado sonho que um irmão tivera a seu respeito. Por esse sonho parecer significativo, ele despertou a atenção das pessoas quanto ao “possível significado”. Entretanto após contar o sonho, o profeta afirmou não saber o seu significado. No entanto, mesmo ele tendo deixado claro que não sabia qual o significado daquele sonho, muitas pessoas optaram por tomá-lo e dar suas próprias interpretações a ele; tomaram-no como uma ‘vindicação/sinal de que o profeta terá que ressuscitar e voltar a terra depois de sua morte para revelar o Sétimo Selo.’
Quando este tipo de interpretação humana é colocada em cena, corre-se o risco de fazer coisas contrárias à Palavra. Na Mensagem ‘A Marca da Besta’ o profeta explica que quando os quatro Hebreus foram jogados na fornalha ardente (Daniel 3:6), eles haviam se recusado a adorar uma imagem. Entretanto não era a imagem de um deus pagão ou de um demônio, era a imagem de um verdadeiro profeta: Daniel. Mesmo ele sendo um profeta verdadeiro, era contrário a Palavra adorar não somente a sua imagem, mas a de qualquer outro homem ou ser no lugar de Deus. O mesmo acontece acerca do profeta William Branham; ele é um verdadeiro profeta, porém se não discernirmos a Palavra corretamente corremos o risco de colocá-lo no lugar de Deus.
Em Ezequiel 9, vemos que cinco homens foram convocados para executarem uma obra. Dentre os tais, estavam quatro homens com armas destruidoras e um homem com tinteiro de escrivão, que tinha por função marcar/selar todos os que gemiam pelas abominações cometidas na cidade. Já os outros quatro homens tinham por função, exterminar todos quantos não tivessem sido selados. Após aproximadamente 500 anos, essa visão que Ezequiel houvera tido, começou a cumprir-se, pois no Pentecostes o Espírito Santo desceu e selou as pessoas que gemiam contra as abominações da cidade. Assim como Ezequiel viu, houve um grupo que se manteve indiferente ao gemido e clamor dos Santos, o que trouxe-lhes um julgamento; trinta e sete anos após o Pentecostes, a destruição profetizada por Ezequiel aconteceu, e essa foi executada quando o general Tito cercou a cidade de Jerusalém. Os que foram selados não participaram desse julgamento. A garantia de salvação deles estava no selo que receberam. Mas, o que exatamente era aquele selo que garantia a salvação? Aquele selo não era uma marca literal, era crer em toda a Palavra. Esse selo era o que garantiria que essas pessoas não seriam destruídas. E no livro de Mateus, capítulo 24, verso 16 lhes foi ordenado: “então os que estiverem na Judéia fujam para os montes; quem estiver no eirado não desça para tirar as coisas de sua casa”. Esse aviso era a prova de que só escaparia da destruição aqueles que tivessem a habilidade de obedecer a Palavra, pois assim, não estariam em Jerusalém quando a assolação acontecesse, e por isso não seriam atingidos pela penalidade.
Nos nossos dias, o selo que garante salvação continua sendo o mesmo que sempre foi; habilidade de colocar a Palavra em prática. Porém, quantos estão gemendo e chorando pelas abominações cometidas no mundo hoje? Mesmo que estejamos travando uma grande batalha, podemos ver que em meio a tal guerra ainda existem pessoas displicentes e despreocupadas. Quem coloca o selo em nós? Ninguém o coloca. Nós apenas cremos na Palavra e Ela nos sela através do Espírito Santo.
Então, precisamos crer em toda a Palavra e aplicá-La em nossas vidas. No entanto, se deixarmos nossas próprias interpretações atropelarem a Bíblia, correremos o risco de presumir, isto é, deduzir algo que ainda não foi esclarecido. É preferível estar um pouco atrasado na compreensão dos Mistérios de Deus, do que utilizar a presunção. Mesmo que a Terceira Vinda de Cristo e a grande Batalha da Noiva contra Satanás sejam assuntos estimulantes, o que temos de mais importante agora é a Segunda Vinda, pois se garantirmos nosso lugar n’Ela, por certo participarmos da Terceira.
Deus quer que nós participemos de Seu Plano como ceifeiros, para que façamos a colheita da vinha, porém estamos tão envolvidos com as coisas naturais que nos esquecemos da Promessa a nosso respeito. A promessa de que teríamos neste tempo final uma rápida e poderosa obra para executar. Às vezes nós esperamos que grandes coisas aconteçam para que possamos tomar posição, mas precisamos entender que Deus não precisa de coisas grandes, Ele pode fazer Sua Palavra ‘cumprir-Se em instantes’. Precisamos cumprir toda Palavra abrindo os nossos corações, tirando toda raiz de amargura e de ódio, pois somos todos parte de um mesmo Exército e só sairemos daqui com um coração totalmente limpo e puro.
A Plenitude da Palavra nos foi dada para que pela Fé n’Ela possamos sair daqui. O que temos ouvido já é o suficiente, só precisamos crer e aplicar. A Fé para o rapto está nas Mensagens, e se lemos e ouvimos essas Mensagens, então esta fé já está em nós.