O Senhor Jesus Cristo, saindo do templo, acompanhado de seus discípulos, dialogou sobre alguns sermões proféticos, e ali alertou: pelo aumento multiplicado da iniquidade o amor de muitos se esfriará (Mateus 24:12). A palavra ‘esfriar’ nos remete a tantos significados com enormes reflexões: ‘tornar frio, abaixar a temperatura, diminuir o ardor e atividade, diminuir a intensidade, esmorecer, desanimar, entregar, empobrecer, se limitar’…
Termos descoberto nos últimos dias, que, para que alguns tipos de pequenos micróbios se tornem virais (viralizar), é necessário apenas um contato humano. Aglomeração de pessoas, sendo muitos destes de tão fácil contaminação e muitas vezes de difícil recuperação; chegam a ser fatais.
O visível sendo controlado pelo invisível. O natural sendo limitado pelo espiritual. São tantos entretenimentos que nos afastam do real propósito cristão… São várias comodidades virtuais que têm nos limitado do companheirismo verdadeiro… Alimentos sintéticos que transformam nosso paladar … De pouco em pouco as substituições foram alcançando nossas convivências, alterando nossa maneira natural de conviver com as pessoas. Não se sai mais de casa sem um aparelho eletrônico, mas antes disso saímos com o profundo compromisso coletivo da reciprocidade. Logo, não há mais leitura extensa e frequente dos princípios Bíblicos, pois foram trocados por notícias atualizadas a cada segundo. Também não se conversa mais nas praças e ônibus coletivos, pois cada um se preocupa única e exclusivamente consigo. Egoísmos virtuais!
E enquanto hoje a população se encolhe em suas próprias particularidades, a gripe, literalmente (espiritual), avança a passos quilométricos capaz de distâncias continentais. Não há roupagem e máscaras suficientes e nem há limpezas das mãos que consigam resistir a um vírus tão forte como o vírus do ‘esfriamento’. O vírus do distanciamento do amor ao próximo, da preocupação e cuidado com o que está ao seu lado. O temor não existe mais!
Não apenas em organismos vivos o verdadeiro inimigo adora viver e se hospedar, mas também nos espaços gelados, nas casas sombrias, ambientes gélidos, relacionamentos frios, desejos obscuros, intensões glaciais, propósitos incompatíveis; sendo estes lugares propícios para um vírus tenebroso: o ‘vírus do gelo’; capaz de tornar as pessoas, cabisbaixas, desanimadas, desoladas, isoladas, depressivas, tristes e insatisfeitas por não poderem ser quem verdadeiramente são. E o que é isso? O preço da iniquidade que veio sendo difundida pelo abandono da verdadeira Referência do ser humano. Não foi em vão o Valor pago, um dia, em troca de uma vida liberta do pecado.
No entanto, isso que vemos hoje não é algo novo; sempre houve nos registros da humanidade. É uma sombra do que já vem ocupando lugares importantes nas vidas dos homens, sorrateiramente, e sendo solidificada com pseudos hábitos lícitos e convenientes no meio humano. Lícitos (longas horas diante de documentários, demorados passeios em redes sociais, conversas delongadas demasiadamente naturais, encontros esporádicos com Deus em casa, leituras das mensagens quase imploradas pelos ministros, ausência do cultivo do hábito dizimista, perda do desejo de cultuar a Deus no santuário), mas não convém! Não se nomeiam em nosso meio!
Será que precisamos, novamente, enxergar calamidades como aconteceram aos profetas, no Antigo Testamento, para de fato ter consciência do que se apresenta diante de nossos olhos? Não é por falta de vacinas que o vírus do esfriamento chegou no mundo e nas igrejas! A campanha de vacinação ocorre diuturnamente; não faltam conselhos, orientações de especialistas (ministros, a Palavra), fazendo recorrente oferta da salvação dessa real epidemia/pandemia espiritual: ‘o esfriamento da fé dos homens’.
Onde o vírus da maldade não chega? Em um corpo ativo (exercer diariamente a fé cristã), asseado (limpo pela lavagem do Sangue), imunizado (com o maior anticorpo produzido por Deus na face da terra, o Espírito Santo) e preparado constantemente para resistir os dardos inflamados do inimigo.
-Não nos contentemos em enxergarmos a comoção apenas no natural hoje, pois quando isso for um grande destaque na sociedade, espiritualmente já terá raízes profundas nas almas dos homens. E para concluir: todos os cuidados devem ser adotados, acatados e efetivados para o controle da perturbação social. Nossos governantes devem ser ouvidos, pois possuem profissionais que estão buscando estar atentos a todo momento para ações preventivas. Acatemos as orientações de nossos pastores e cuidemos de nossas famílias e irmãos; toda contribuição é válida, nos mínimos detalhes. Pois não é assim que aprendemos pela Palavra de Deus?
4 comments
Ione Lopes
24/03/2020 at 09:54
Obrigada ao ministério, por falar a linguagem intelegível aos eleitos de Deus.
Que Ele continue sendo adorado por todos os Seus, não importando as circunstâncias
João Laudevar
24/03/2020 at 10:13
Grasas a deus. Ha todo monumento temos a orientação do espirito santo para nos fortalecer. É tirar todo o esfriamento que deus abençoe. A todos amém
Celso Roberto
24/03/2020 at 11:30
Quem teve ouvidos,ouviu e que tem ouvidos ainda ouça. Ouvidos predestinados, obrigado Senhor Jesus Cristo.
rosemary Seraphim
25/03/2020 at 17:54
muito bom!!