Favoritismo e Partidarismo: Dois “Ismos” Populares Que Nunca Caíram em Desuso | Parte II

Agora, se para captar bons e maus espíritos é exigido uma proximidade maior com Deus, quem dirá para captar espíritos religiosos. É preciso percepção profética, habilidade de ouvir de Deus e instrução sobrenatural, porque à medida em que se estreita o contato com Deus, torna-se mais fácil discernir o que não é Deus (o anticristo).

Vivemos em uma Era de ‘ismos’;é feminismo, machismo, homossexualismo, capitalismo, socialismo, comunismo, racismo, vitimismo, urbanismo, modernismo, idealismo e segue uma extensa lista de conceitos e tendências que são denominadas com o auxílio do sufixo ‘ismo’.

Pensando nisso, surge a questão: O que são ‘ismos’? O termo ismo é classificado como um substantivo masculino que é usado para designar: conceitos, doutrinas, tendências, teorias etc. Sua raiz etimológica é oriunda de um sufixo do grego antigo: -ismós, e chegou à língua portuguesa através do termo em latim -ismus. Entre seus significados, os principais são: ‘tomar o partido de’ e ‘associar-se a determinado grupo para se afastar ou se identificar de/com algo’. Assim sendo, ismos são ideologias que acreditam-se que devem ser seguidas rigorosamente. Vale mencionar que esse é o motivo pelo qual a nomenclatura de muitas religiões terminam com o sufixo ‘-ismo’.

Em muitas de suas pregações nós vemos que o profeta William Marrion Branham advertiu a Igreja acerca dos pequenos e grandes ismos (tendências/teorias/doutrinas) que iriam surgir na Última Hora. E embora ele tenha pregado, em várias mensagens, contra todos os tipos de ismos que surgiriam no tempo do fim, toda a sua pregação desmascarou um grande e ofensivo ismo, o ismo que atua contra a Noiva-Palavra em nome de uma grande igreja, o profeta o chamou de Romanismo-Denominacionalismo.

Quando mencionamos Romanismo e Denominacionalismo, corremos o grande risco de nos limitar a um sistema religioso que preside e governa, exclusivamente, a Igreja Católica Romana e a outro sistema denominacional que governa, principalmente, grandes igrejas do Brasil e demais igrejas pelo mundo afora. Entretanto, olhando para a Mensagem do sétimo anjo – sem tentar dar uma outra conotação ao que ele pregou – entendemos que o Romanismo, assim como o Denominacionalismo, é um espírito religioso com duas nomenclaturas distintas: Igreja Católica e Protestante, mãe e filha, que foram levantadas com a finalidade de tentar enganar os verdadeiros crentes nesta Última Hora.

Crendo na revelação de que nós somos esses verdadeiros crentes, não seria nenhuma prepotência dizer que Satanás não consegue nos enganar com as figuras do cenário denominacional moderno e muito menos com a figura de um papa; como cristãos da Mensagem, dificilmente poderíamos ser enganados com tais coisas.

Uma vez que sabemos que Satanás é um bom adversário e que não seria sábio de sua parte tentar nos enganar com algo óbvio como Denominacionalismo e Catolicismo, indagamos: “Como ele procede?” Assim como Deus usa o Espírito Santo para operar através de Seus filhos, Satanás, de forma similar, usa espíritos em pessoas, para tentar conduzir os filhos de Deus ao erro.

E, ao fazê-lo, Satanás goza de extrema sagacidade, porque ele dá um passo além e usa espíritos religiosos. Ele, paralelamente, semeia o espírito falso, que é muito parecido com o verdadeiro, no mesmo ajuntamento, no mesmo patamar, sob as mesmas “condições religiosas”. A sutileza e sagacidade de Satanás está no fato de que, espíritos, sejam bons ou maus, não são vistos por intermédio de olhos naturais. No contexto da vida cristã, necessita-se de ter intimidade com Deus, pois isso faz com que nossos sentidos espirituais fiquem aguçados para percebê-los ao se aproximarem.


Agora, se para captar bons e maus espíritos é exigido uma proximidade maior com Deus, quem dirá para captar espíritos religiosos. É preciso percepção profética, habilidade de ouvir de Deus e instrução sobrenatural, porque à medida em que se estreita o contato com Deus, torna-se mais fácil discernir o que não é Deus (o anticristo).


 

A cerca desses eventos que iriam ocorrer nestes dias, o Senhor Jesus Cristo disse em São Mateus 24: 23-26:

23 “Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito;

 24 Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.

25 Eis que eu vo-lo tenho predito.

26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.”

Repare que no verso 23, o Senhor Jesus Cristo estava dizendo que nos últimos dias (que cremos, através da Mensagem do profeta William Branham, ser estes) surgiriam pessoas, indivíduos, que estariam apontando para o Cristo, indicando onde Ele estaria. Observe que o assunto, o teor, a base da mensagem de tais pessoas, seria o próprio Cristo. Porém, eles, apontando a mira na direção errada, indicariam para as demais pessoas que estariam à espera, onde Ele deveria estar.

Em termos mais claros, nestes dias, Satanás teria um espírito religioso atuando através de pessoas que operariam por intermédio de um ministério enganoso, tentando conduzir as pessoas ao erro pregando sobre Cristo, a Mensagem da Hora. Observe que eles não estariam pregando propriamente o Denominacionalismo-Romanismo que o mundo conhece, mas teriam esse espírito religioso e enganoso conduzindo-lhes a ministrar a Mensagem de forma enganosa, usando o Cristo, o Filho de Deus, e Sua Mensagem como “pedra de tropeço” para fazer cair o crente não-autêntico e tentar enganar o crente verdadeiro.

 E Satanás faz isso através de um espírito de mentira que tem alta capacidade de enganar as pessoas em seus corações, convencendo e levando-as a assumirem erros, decisões, palavras que comprometem o único e real acesso a Deus nesta hora.

Na mensagem ‘A Invasão Dos Estados Unidos’, nos parágrafos 149 e 150, falando a respeito do espírito de mentira que desceu a enganar os profetas de Acabe, o profeta William Branham disse:

“149 E um espírito mentiroso veio debaixo,” naturalmente, do inferno, “veio diante de Deus e disse: ‘Eu descerei, e entrarei naqueles pregadores e os farei todos profetizarem uma mentira.’” Oh, isso os irritou! Isso os fez se sentirem estranhos, quando: “Eles disseram: ‘Eu descerei e farei aqueles pregadores, cada um deles, profetizarem uma mentira.”’ E ele desceu e entrou naqueles pregadores, e eles começaram a profetizar uma mentira.

150 E, irmão, o mesmo Deus governa sobre o mesmo Trono hoje. E esse mesmo espírito de mentira tem feito a mesma coisa hoje, profetizando mentiras.”

Tomando todo esse quadro, não somente a pregadores, mas a cada um de nós, vemos que é dessa maneira que o partidarismo e o favoritismo atuam no meio do crentes, eles começam com um leve e sutil convencimento, que se transforma em uma forte convicção no coração, que o próprio espírito de mentira coloca; é uma certeza que o diabo coloca no coração das pessoas, que as cega espiritualmente, fazendo-as não verem para onde estão sendo levadas. O máximo que conseguem fazer é procurar, citar e “atirar” Escrituras, parágrafos e informações que, isoladamente, “apoiam” suas interpretações pessoais.

Falando por intermédio de palavras não tão científicas, percebe-se que a política, os ismos e tendências se originaram da incontrolável necessidade humana de querer organizar, sistematizar e governar outras pessoas e as coisas. Ela não está presente só nas três instâncias de poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário), também está nas pessoas. A política acolheu e apoiou o povo, portanto, ela está no povo.

Entenda, quando nos referimos ao ‘povo’, não estamos nos referindo somente às pessoas que se encaixam no contexto mundano. Acredite, também estamos falando de crentes devotos! Para tirar suas dúvidas, passaremos, rapidamente, por uma passagem bíblica que nos trará referência e tornará essa situação mais clara!

Ao abrirmos nossas Bíblias e lermos a passagem de 1 Samuel 8, observamos que Samuel, o profeta de Deus, após ter envelhecido, colocou seus dois filhos como juízes em Israel. Porém, eles se perverteram e isso fez com que todos os anciãos de Israel se congregassem, reunissem, para ter uma espécie de conversa a respeito da situação que estava lhes incomodando, para depois irem ao profeta Samuel, falar-lhe a respeito do que conversaram entre si.

Pontos em questão importantíssimos a se observar:

1.   Os homens que se congregaram, todos, absolutamente todos eram homens de credibilidade dentre o povo de Israel; a Bíblia os mencionou como sendo ‘anciãos’. Os anciãos que tinham um bom testemunho e eram realmente experientes em Israel eram vistos como homens de respeito. Uma prova disso é que quando Deus, na sarça ardente, falou com Moisés, Ele o instruiu a descer ao Egito, ajuntar os anciãos de Israel e dizer-lhes as palavras do Senhor e só depois ir com eles ao rei do Egito (Êxodo 3:16-18).

2.   A Bíblia diz que eles se congregaram sem a presença do profeta, isto é, eles fizeram um culto, uma reunião, em que o profeta de Deus não podia estar, ou melhor, ele não foi convidado a participar. Sendo assim, é evidente que eles tiveram um culto em que Deus não lhes falou nada, porque o profeta é a boca de Deus.

Você gostaria de estar naquele culto, um culto em que somente as ideologias, sistemas e organizações humanas fossem pregadas?

3.   Só após discutir e conceber suas próprias ideias eles foram ao profeta. Mas, não se engane, porque eles não foram lá pedir conselho, eles não foram lá saber o ‘ASSIM DIZ O SENHOR’ para aquela situação. Acredite, eles foram lá declarar seu partido favorito e reivindicar seus direitos.

E o resultado desse culto, dessa reunião de bons e respeitáveis anciãos, homens honrados e de boas intenções, os quais o próprio Deus os considerou; foi em Saul. Quem foi Saul? Tudo aquilo que Davi, o homem segundo o coração de Deus, desejou não ser.

Observando esses três pontos, vemos que quando eles se congregaram para democratizar acerca do assunto, eles, assim como Coré (Números 16), tiveram uma ação de princípios políticos. Eles fizeram uma assembleia legislativa, e isso foi um sistema político atuando dentro da igreja, no meio do povo.

E hoje a história tem se repetido, mais uma vez, homens santos, honrados e célebres no meio do Povo de Deus, com inúmeras formas de doutrinas, têm se levantado e têm construído assembleias legislativas, usando de sistemas políticos dentro da Mensagem. É estranho dizer isso, mas chegamos ao ponto em que muitas igrejas, muitos púlpitos e muitos corações, em nome da sinceridade, das boas obras e até mesmo da Abertura da Palavra, têm se tornado bancadas políticas. São nas bancadas dos corações que muitas pessoas, usando do favoritismo e partidarismo, têm elegido, pela democracia, seus pregadores.

Com honestidade, respondamos: Isso é um sistema político no meio do povo de Deus ou não é?

O partidarismo começa no coração. E sabemos que, espiritualmente falando, o coração é o ventre da alma, é o lugar onde optamos por receber a semente da Palavra ou da incredulidade. Assim sendo, nem a Abertura dos Sete Selos tem poder de nos convencer se nossos ventres espirituais já estiverem com ideias, tendências e ismos concebidos. Por que, como uma mulher, estando já grávida, pode, nesse período, tornar a conceber? 

Se passássemos mais tempo nos auto examinando – ao invés de nos separarmos uns dos outros, nos denominarmos uns aos outros e discutirmos uns com os outros – teríamos tempo para, individualmente, perceber que muitos de nós, em meio a fascinação e emoção, temos nos permitido tomar decisões precipitadas.

Lembremo-nos de que as Escrituras fazem distinção (não nós) de dois grupos nos quais teremos que nos enquadrar. São duas igrejas, dois lados, seremos nós os que irão corromper a Mensagem ou seremos nós os que permaneceremos com Ela?

“(…) Alguém disse para mim aqui: “Você pensa que pode parar isto?”

 Eu disse: “Não. Eu não posso parar isto, porque Deus disse. Porém um dia, no Tribunal do Juízo, eles vão baixar a grande tela, ligar a câmara além, e a gravação daquela fita vai ser tocada. E eu vou permanecer e ouvir isto, e eu desejo ouvir a minha voz advertindo contra isso. Deus me julgará quando a minha voz for contra isso.” Sim, senhor. Quando nós vemos esta vida, esta geração, revivida novamente ali no Juízo. Certamente. Nós estamos vivendo em um tempo terrível. (…)”

Mensagem ‘A INVASÃO DOS ESTADOS UNIDOS’, § 124 e 125

Nós não podemos parar esses movimentos religiosos que as pessoas têm feito com a Mensagem da Hora, porque Deus disse que seria assim e assim será. Entretanto, naquele dia do Juízo, quando essa tela de Deus for baixada e nossas vozes e pensamentos começarem a ecoar, contra o que estaremos gritando, contra o pecado ou contra a Palavra, apoiando revoluções políticas-religiosas?

Atentamos-nos a isso, só podemos dividir a Mensagem quando damos lugar à religião ao invés da Palavra e começamos a sistematizá-La através daquilo que o profeta William Branham chamou de ‘cristianismo organizacional’.

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One comment

  • Weverton

    24/11/2021 at 13:51

    Perfeito é a mais pura Verdade, às pensamos que denominacionalismo é somente uma placa de igreja, mas há pessoas que se auto denominam dentro da congregação de igrejas verdadeiras, são espíritos que se escondem num formato religioso, dentro de uma igreja que prega a Verdade , mas a Noiva não pode ser enganada porque Ela tem Cristo , O Conhecedor de tudo e O discernidor de Todas as Coisas.

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