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Vivenciar o desespero não nos faz vulnerável para sempre. Na verdade, após tal evento, pode-se ter a chance da oferta do aprendizado, mesmo de maneira drástica.

Vivemos em momento na sociedade onde todos os sentimentos são possíveis de serem contemplados. Despertamentos e incômodos constantes presentes na vida do ser humano, o que acaba fazendo parte da convivência. Dá uma sensação – processo pelo qual um estímulo externo ou interno provoca uma reação específica, produzindo uma percepção – que destaca mais os pontos vulneráveis do que os pontos construtivos.

            Sabe aquele sentimento de desesperança e ao mesmo tempo fundamentada com forte irritação? Pois então, isso é o que conhecemos como desespero1. É a raiva com a desesperação. Daí já dá para saber um pouco do que pode provocar esses instantes bem impactantes e de experiência inesquecível também, não é mesmo?

            Em determinados aspectos pessoais quando atingidos com grandes intensidades e provocados pela ausência do autocuidado, podem gerar sentimentos como insegurança, fragilidade, nervosismo e até mesmo ansiedade, causando desespero nas pessoas, limitando a agir, ou forçando a se comportar de maneira desequilibrada, precocemente.

É um momento de grande descuido, presença de alto nível de estresse, rebaixamento da cognição, estado iminente de explosão – processo caracterizado por súbito aumento de volume e grande liberação de energia – emocional, inconstância.

É visível a observação da recorrência do desespero por provocações externas, tais como: acidentes, comoção social, doenças e com situações de proporções devastadoras, um cataclismo, por exemplo. Não dá para negar que há também estímulos internos que acarretam desmoronamentos pessoais, como culpa, medo, angústia.

            Enquanto estivermos vivendo uns com os outros, experimentando várias situações não planejadas e amadurecendo nossas vivências, iremos ter amplos sentimentos e sensações bem impactantes em nossas vidas, e entre elas, o desespero. Diante do desespero, é compreensível que o pronto resultado é a sua reação de acordo com que lhe restou naquele momento: aflição, limitação.

Ao passo que é possível avançar, após o primeiro impacto e evitar delongas, dentro da possibilidade, no desencadeamento dos eventos processuais, o que pode persistir no retorno gradual tanto da cognição (ação) como do estado pessoal (emocional). Mais cedo ou mais tarde iremos experimentar tal ocorrência, o que nos fazem ser humanos. O que diferencia é como passamos nesse acontecimento.

Aparentemente pode não ser fácil aprender a lidar com o desespero, por um par de condições. Mesmo assim, conhecer alguns detalhes pode fazer da situação ser distinta, menos intensa e ofertar um pouco mais de equilíbrio particular:

  • Possuir um autoconhecimento constante pode auxiliar na abordagem da

situação.

  • Comportamentos preventivos e saudáveis consigo e com a comunidade

permite uma segurança e confiança maior.

  • Busque realizar o que seja básico, principal e dentro do seu limite o que pode ser feito.
  • Dentro do possível, ou o quanto antes melhor, procure conhecer o contexto

em que possibilitou a sensação do desespero, de forma mais ampla.

  • Vivenciar o desespero não nos faz vulnerável para sempre. Na verdade, após tal evento, pode-se ter a chance da oferta do aprendizado, mesmo de maneira drástica.

A partir do momento em que possuímos o conhecimento do que ocorre ao nosso redor, ou mesmo do que pode acontecer, e muitas vezes, sem o nosso controle, podemos lidar bem melhor com a situação, cuidar de nossas reações e ofertar melhores respostas ao meio em que vivemos. Claro, dentro do possível!

Bom, depois de um breve conhecimento, onde aprendemos juntos, sobre uma comum experiência humana, vamos seguir adiante e prudentemente! Quero ver você em um tempo bem próximo aqui! Até, lá, se Deus quiser!

 

Nota

1 Desespero. Grande Enciclopédia Larousse Cultural, volume 8 (1995 e 1998). São Paulo: Larousse  e Nova Cultura.

Tiago José

Sou o irmão Tiago José, um estudante das Ciências Humanas, formado em Psicologia e em formação nas áreas correlacionadas do conhecimento, onde a prática e a teoria se tornam cotidianas, principalmente na convivência com as pessoas com quem passamos a maior parte do nosso dia, de nossas vidas. Por esse oportuno espaço se encontrará um ambiente para desenvolvermos juntos a virtude da sensibilidade que proporciona o conhecimento de que cada pessoa possui sua particular história, e a partir daí, seus impactos e resultados. A dinâmica psíquica também será abordada em nossas falas.


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