“E tendo nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que alguns magos vieram do Oriente a Jerusalém, Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente, e viemos a adorá-lo.”
Mateus 2:1-2
Qual era a relação existente entre um mago e o nascimento de Jesus Cristo?
Embora muitos associem os indivíduos que são denominados magos a mágicos, há uma grande diferença entre eles.
Os magos estão presentes na sociedade desde os primeiros séculos a.C. Os reis primitivos consultavam estes homens para saber acerca de eventos que haveriam de acontecer. Isto porque Deus sempre declara Seus eventos nos corpos celestes antes de torná-los conhecidos à terra.
Recolhendo dados acerca desses três magos nos certificamos de que eles possuíam origem na linhagem dos medo-persas. A própria palavra “mago” é originária da língua persa, Majuisian, termo que definia os indivíduos que estudavam os astros.
A relação estabelecida entre esses estudiosos das estrelas e o Evangelho se deu na Babilônia. Ainda no tempo do profeta Jeremias, o povo de Israel pecou contra o Senhor e a ira de Deus se ascendeu contra eles. Como consequência de seus pecados foram levados cativos para Babilônia durante o reinado de Nabucodonosor. Naquela época, Daniel o profeta, era apenas um jovem, e também foi levado para a Babilônia. Nabucodonosor tinha alguns desses sábios em seu reino; e quando eles viram Daniel provar o poder de Deus ao interpretar o sonho do rei, eles o honraram e o tornaram chefe dos magos. Esses magos possuíam velhos manuscritos de seus ancestrais e os consultavam. E Daniel após ser nomeado chefe deles introduziu os escritos bíblicos a esses escritos astrológicos.
Daniel falou-lhes acerca do que ocorreria; ele lhes disse que nos últimos dias Deus faria proezas. E esses homens guardaram isso não só em seus manuscritos, mas em seus corações.
Nas primeiras horas da noite subiam a montanha, onde tinham um castelo, e olhavam pela torre de observação como estava o comportamento das estrelas. E quando alguns deles morriam, seus manuscritos eram guardados por aqueles que ficavam. Dessa maneira seus princípios e seus escritos permaneciam por anos.
Já passados séculos após a morte de Daniel, alguns magos tomaram o caminho para o castelo, se dirigiram até a torre de observação como faziam diariamente, mas, viram que algo no céu estava diferente. Era uma luz diferente das demais. Imediatamente eles correram para consultar os escritos e ali estava o manuscrito hebreu que Daniel houvera introduzido da profecia de Balaão que disse: “Uma estrela subirá de Jacó”. E ao ligarem os fatos astrológicos às escrituras, discerniram que Deus estava presenteando os homens com a maior dádiva à humanidade, Seu Filho. Eles viram as escrituras sendo cumpridas e por isso seus corações rejubilavam. Eles a observaram bastante (Estrela), até que em determinado dia a estrela começou a se mover. Eles prontamente arrumaram suas coisas, pegaram dádivas/presentes e seguiram a Luz. Eles começaram o trajeto descendo em direção ao rio Tigre, percorrendo toda extensão do rio até chegarem à Babilônia. Dali trilharam pelo baixo Eufrates até que chegaram na Palestina. E ali estavam eles; gentios nas grandes ruas de Jerusalém gritando: “Onde está aquele que é nascido o rei dos Judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente, e viemos a adorá-lo”.
Quão incomum é maneira de Deus trabalhar; magos, cientistas das estrelas se preparando por cerca de anos, para o nascimento do Messias, enquanto o povo de Israel mal sabia o que estava acontecendo. O Deus imutável, trabalhando de uma maneira imutável. Mas precisamos notar que Deus nunca fez/faz algo sem propósito algum.
Repare que os magos não trouxeram nada de cunho científico para comprovar que aquele era o Messias. Eles apenas tiveram uma ação informal quanto ao nascimento de Jesus Cristo. Lembremo-nos de que “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente. (Hebreus 13:8)”. Isso nos remete a crer que da maneira que Ele fez ontem Ele fará hoje também.
Como Estava O Céu No Dia 06 de Abril de 1909?
Astróloga define o que aconteceu com os astros nesse dia!
Bom, era apenas mais um final de dia como os demais. Ella Branham tentava achar motivação e forças dentro de si mesma ao sentir as contrações que indicavam intermitentemente que a chegada de seu primeiro bebê estava prestes acontecer. Sozinha, vizinhos distantes, Ella se assentou frente a porta de madeira. Sem recursos ela desesperadamente gritou: “Charles!”
Mas Charles estava distante demais para ouvi-la.
O cair da tarde se deu. A luz do Sol enfraqueceu dentro da cabana e sobraram apenas poucos feixes de luz que entravam entre as frestas de tábuas mal colocadas. Por fim, Ella se arrastou até a cama e ali permaneceu. Passada uma hora Charles chegou. Charles havia recebido seu salário naquele dia e achou por bem comprar um macacão em honra ao nascimento de seu primeiro filho. O motivo pelo qual Charles Branham demorou foi que, após a compra do macacão ele passou na taberna para beber.
Charles entrou vagarosamente para não acordar sua jovem esposa, caso ela estivesse adormecida. Mas ao entrar escutou os gemidos de Ella, que com o restante das forças que tinha o pediu que chamasse sua mãe para fazer o parto. Charles Branham apressou-se para a cabana de sua mãe, uma velha bruta, que ao ver uma moça de 15 anos de idade em trabalho de parto, compadeceu-se e ficou por conta de tudo. Visto que já havia tido 17 filhos sem a ajuda de ninguém. Logo ela certificou-se de que Charles ficasse fora da cabana. Ele sem argumentar pegou uma coberta fez uma cama de pedaços de madeira e casca de árvore, tomou um pouco de whiskey e adormeceu.
Pelo cair da manhã, dentro da cabana tudo ficou mais agitado. E Charles despertou com o barulho. A leste do horizonte estava ficando claro, mas o sol ainda estava ausente. Charles decidiu entrar na cabana para certificar-se de que tudo estava bem, mas, antes de entrar escutou um forte choro de um recém-nascido. Os vizinhos ali presentes disseram: “Charles Branham, é um garoto.”
Poucos instantes após as cinco da manhã, na terça-feira, 6 de abril de 1909, alguns raios de luz entraram entre as aberturas, muito embora o sol ainda não tivesse aparecido no horizonte. Charles assustado com a luz apressou-se e abriu a veneziana. Alguma coisa passou pela janela aberta (uma luz), semelhante a uma estrela, com aproximadamente 30, 48 cm de diâmetro.
Ella gritou, pegou seu filho e o apertou contra seu peito. Os vizinhos assustados deram um passo contra a parede enquanto a luz circulava o quarto por várias vezes. Em dado momento a luz parou sobre a cama, pairando sobre Ella e o seu filho, reluzindo com um brilho amarelo-esverdeado. Permaneceu pairando por cima da mãe e do filho por mais de um minuto. E assim todos tiveram tempo suficiente para certificarem-se de que tinham visto algo real. Tão rápido quanto entrou a bola de fogo saiu, girando para cima e saiu entre as vigas do teto.
Charles não conseguia piscar. E de repente começaram a escutar um barulho de asas dentro da cabana. Foi quando uma pomba pousou na soleira da janela; uma pomba branca como a neve, que olhou pelo quarto como se estivesse procurando alguém específico; quando seus olhos focalizaram o recém-nascido ela levantou a cabeça, arrulhou e alçou voo.
Uma das vizinhas pensou e proferiu: “Eu gostaria de saber que tipo de jovem este garoto será.”
Cabana onde ocorreu o nascimento.
E assim foram os primeiros 15 minutos de vida de um menino chamado William Marrion Branham. O qual nasceu com uma comissão dada por Deus de cumprir o ministério profético descrito em Malaquias 4:5-6. Como também o ministério de precursor da Segunda Vinda de Cristo.
Logo a notícia do ocorrido se espalhou pelas montanhas. E referente à luz, muitos supunham que era apenas o reflexo da luz do Sol em um espelho, mas Ella e Charles Branham sabiam que não havia nenhum espelho dentro da cabana.
Os primeiros anos de vida do garoto que foi apelidado de Billy, foram assim cheios de sinais misteriosos que permaneceram sem ser compreendidos por muitos anos.
Vinte anos mais tarde Billy já trabalhava, tinha uma vida difícil como qualquer outro jovem pobre em sua idade teria. Ele trabalhava de fazer patrulha como um guarda florestal. Certo dia Billy foi escalado para patrulhar o Parque Estadual Henryville. Billy subiu no ônibus da Greyhound, e começou a ter um sentimento muito estranho. Parecia que alguma força invisível o estava pressionando. O ônibus estava cheio, todos os bancos disponíveis estavam ocupados, as demais pessoas que não conseguiram se assentar estavam no corredor. Foi quando uma mulher de meia-idade se aproximou de William e disse: “Como vai você? O senhor sabia que nasceu debaixo de um sinal?” Como Billy estava muito atordoado com os, até então, acontecimentos estranhos que ocorreram em sua vida, não lhe deu muita atenção. E ela prosseguiu: “Talvez seja melhor que eu me explique. Eu sou uma astróloga. Bem, eu posso lhe dizer quando nasceu; “O senhor nasceu dia 6 de abril de 1909, às cinco horas da manhã. O senhor se lembra quando a estrela da manhã̃ veio a qual guiou os magos a Jesus Cristo? Bem, o senhor ouviu falar sobre os magos que vieram ver Jesus. Bem, o que eram magos? A mesma coisa que eu sou, um astrólogo, ‘contempladores dos astros’, como eles chamam. O senhor sabe, antes que Deus faça qualquer coisa na terra, Ele sempre a declara no Céu, e então na terra”.
Ela identificou pelo nome três estrelas e disse: “Elas cruzaram seus cursos e se juntaram e fizeram. . . Havia três magos que vieram conhecer o Senhor Jesus, e um era da linhagem de Cão, e um de Sem, e o outro Jafé. Cada pessoa na terra tem algo a ver com as estrelas.
Agora, estes três magos vieram. E dizem que descobriram e consultaram, e um era da linhagem de Cão, Sem, e Jafé, os três filhos de Noé. Então eles vieram e adoraram ao Senhor Jesus Cristo”. E disse: “Quando eles partiram, eles trouxeram presentes e ofereceram a Ele. Jesus Cristo disse em Seu ministério que quando este Evangelho tivesse sido pregado a todo o mundo (o povo de Cão, Sem, e Jafé), então Ele viria outra vez. Agora, aqueles planetas, planetas celestiais, enquanto se movem. Eles se separaram. Eles nunca estiveram na terra desde aquele tempo, que se saiba. Cada tantos cem anos, eles cruzam seu ciclo deste jeito. Eles se cruzam assim. Em comemoração da maior dádiva que já foi dada à humanidade, quando Deus deu Seu Filho. Quando estes planetas se cruzam outra vez, Ele envia outra dádiva à terra. O senhor nasceu no cruzamento daquele tempo. Essa é a razão pela qual eu sabia disso”.
Imagens do ônibus da Empresa Greyhound.
Agora é estranho pensar no fato de uma mulher dizer ao profeta William Branham o dia do seu nascimento. Mas devemos reconhecer que Deus trabalha de maneira incomum. Embora seja essa uma alegação informal devemos considerar todos os fatos e também tomar como base o que sucedeu no dia do nascimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
Assim como Jesus nasceu debaixo de um sinal, o profeta William Branham também nasceu debaixo de um sinal.
Repare que:
- Em ambos os nascimentos teve a aparição de uma Luz sobrenatural; da mesma maneira que Deus usou a primeira Bíblia, que é o Zodíaco, para vindicar o nascimento de Jesus, Ele da mesma maneira vindicou através do Zodíaco o nascimento do profeta William Branham;
- Assim como teve uma escritura falando acerca de Jesus, Deus deixou escrituras falando acerca do profeta;
- Assim como Deus usou magos para vindicar o nascimento de Jesus, Deus de igual maneira usou magos/astrólogos para vindicar o nascimento do profeta William Branham.
Se observarmos bem veremos que os primeiros magos compararam o evento ocorrido no céu com as escrituras. Isto é eles consultaram os escritos bíblicos de Isaías e demais profetas e discerniram que o significado de todos aqueles eventos que ocorreram nos céus resultou em um acontecimento aqui na terra; eles comprimiram-se em uma só palavra: Jesus. De igual maneira podemos ver que nos nossos dias Deus fez o mesmo, posto que o que está escrito em Hebreus 13:8 é a verdade: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e eternamente”. Em outros episódios da vida do profeta vemos outras ocasiões nas quais magos o identificaram por discernirem a Luz que o seguia e A comparam com as escrituras, que é o que foi feito por esta astróloga.
Com essas alegações não estamos querendo dizer que William Marrion Branham era Deus, mas, o que queremos realmente sintetizar é que Deus era William Marrion Branham. Embora para muitos isso soe como um sacrilégio, para nós os filhos de Deus é apenas mais uma das estranhas verdades, de um Estranho Deus, de uma Estranha Cidade, que por fim nunca será entendido pela mente humana.
A única maneira de sentir o que nós, os filhos de Deus, sentimos é aceitando o que nós aceitamos: a Palavra.
“Se você aceitar o mesmo Cristo que eu aceitei, então você O sentirá da mesma maneira que eu O sinto.”
William Marrion Branham
Esses fatos foram retirados da Mensagem ‘A grande Luz Resplandecente’; Mensagem ‘Como O Anjo Veio A Mim E Sua Comissão’ e também da série de livros ‘SOBRENATURAL: A Vida de William Branham’.
2 comments
Tiago José
11/02/2020 at 16:05
Fonte de conhecimento! Belo!
Eunice Canuto
11/04/2020 at 07:44
Um rico estudo, como Deus é perfeito!!!