O Plano é de Deus e só de Deus
Leitura Bíblica: Hebreus 07:28; 08:01-05
“Deus não divide a autoria de Seus Planos e nem se submete ao pensamento dos homens porque os pensamentos d’Ele são mais altos”.
Todos os homens que conhecemos na Bíblia como sendo ‘grandes homens’ são apenas coadjuvantes atuando no ‘plano de Deus’. Todavia todos nós, assim como eles, precisamos entender o plano de Deus pois ao entendermos tal obteremos maior facilidade para pedir perdão, para ter comunhão, seremos menos sensíveis aos ataques de satanás e teremos cada vez mais convicção da nossa eleição; não ficando dependentes das outras pessoas. Pois saberemos que somos dependentes de Deus e somente d’Ele!
Enquanto estivermos aqui, neste corpo, o Espírito Santo nos fará sentir que estamos em débito com Deus. Isso acontece porque este corpo está sempre em falta com Deus. No plano salvífico, que é a redenção (o próprio Deus vindo para nós como nosso redentor parente), homem algum tem participação; alguns profetas foram chamados e muitos foram escolhidos, mas, apenas como participantes.
No final da segunda e início da terceira etapa do ministério de Jesus, e depois na terceira etapa do Filho do Homem em um ministério profético, chega ao fim a participação de muitas pessoas como coadjuvantes. É quando Ele, Deus, o autor de todo o plano começa a usar somente a classe de pessoas que sempre estiveram em Sua mente (pessoas para as quais o plano foi traçado) e para as tais Ele mostrou as Eras, os eventos modernos… e disse: “…Sobe aqui e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.” Apocalipse 4:01.
No capítulo 8 do livro de Hebreus, o verso primeiro nos mostra que ‘O Sumo Sacerdote’ tinha um poder tal, que mesmo podendo haver outros tronos, outros reis, várias categorias de pastores, evangelistas, etc; é somente do trono d’Ele que pode emanar a redenção, os selos, as eras, a salvação, o calvário… provando assim, que os outros cargos “não importam”, pois são todos coadjuvantes. Pobres os homens que tomam para si a atenção; se enganam. “Não passam de bobos da corte perante o Rei”.
Deus teve uma exigência para Abraão, que saísse do lugar em que estava (Ur dos Caldeus – Babilônia). O profeta nos ensina que Abraão é um tipo da Igreja Noiva e também de todos os remanescentes de cada Era. Essa vinda de Deus a Abraão representa, para nós: o Espírito Santo está habitando no corpo existente da hora, e este corpo (igreja) recebe a visita de Deus da mesma forma que Abraão recebeu.
Abraão tinha que assimilar e viver tudo o que o Senhor havia dito a ele. E sabemos que uma das coisas que Deus lhe disse foi para deixar sua relação com o mundo. Abraão deveria sair de Ur, deixar todos aqueles que lhe eram próximos e não levar ninguém com ele.” E nós hoje compreendemos que essa exigência era porque Deus queria tratar apenas com Abraão.
Deus tem um tempo certo para nos mostrar todas coisas. Abraão não quis questionar a Deus, pois ele sabia que não lhe cabia entender o plano, e sim cumprir. Por isso não devemos questionar a Deus; pois nós sabemos que nenhuma porção material, visível e palpável é maior do que Ele. Temos que estar firmados n’Ele, sem ter presunção sobre coisa alguma. Portanto é importantíssimo captar o que Deus quer para nós hoje.
Deus não deixou com que Abraão pensasse que a terceira etapa seria apenas manjares, ou apenas receber a promessa (filho). Mesmo Isaque sendo uma grande alegria aos seus pais, não era tudo. E a segunda visita de Elohim foi um teste para provar a fé de Abraão, que agora teria que sacrificar seu único filho; e mesmo sabendo exatamente como era um sacrifício (garganta cortada e sangue sendo aspergido), Abraão não hesitou em momento algum. Pois mesmo que ninguém tivesse dito isso a ele, em seu coração ele sabia que um filho nascido de mulher não poderia ser sacrificado. “Da mesma forma o coração de um eleito sabe mais do que sua mente pensa saber!”
Nós não podemos adaptar as mensagens às nossas vidas. Não podemos adulterar a mensagem porque fazer tal coisa adultera o plano de Deus para as nossas vidas. Abraão foi até o monte sacrificar seu filho por respeitar e não querer adulterar o plano de Deus. E isso foi o que provou que ele havia sido chamado; não para entender, mas para crer e obedecer! E isso fez dele um pai de nações. Um tipo de Cristo.
Abraão é identificado conosco. Temos que ser como Abraão: ‘Cumpridores do plano de Deus’. Deus é o dono de nossas vidas e só Ele é dono!