Parabéns, você acaba de tomar mais uma decisão!
Isso mesmo, para você que está lendo essas palavras: você acaba de tomar uma decisão!
Tomar decisões são fatos constantes em nosso dia a dia; basta observarmos o nosso cotidiano. Elas podem acontecer em situações simples e comuns, como: “Dormir cedo e ter mais disposição, ou arriscar em dormir um pouco mais tarde”, “Qual roupa vestir”, “Qual sapato usar”, e assim vai. E, obviamente, existem decisões mais complexas: “trocar ou não de emprego”, “qual carro comprar”, “casar ou esperar”, “qual fé quero me devotar”…
O poder da decisão está em nossas mãos, e cada decisão tomada nos recompensa com uma consequência, seja boa ou ruim, e pode perdurar por toda nossa vida.
Vejamos dois exemplos:
Então todo o povo tomou a Uzias, que tinha dezesseis anos, e o fizeram rei em lugar de Amazias seu pai.
Este edificou a Elote, e a restituiu a Judá, depois que o rei dormiu com seus pais.
Tinha Uzias dezesseis anos quando começou a reinar, e cinquenta e dois anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jecolia, de Jerusalém.
E fez o que era reto aos olhos do Senhor; conforme a tudo o que fizera Amazias seu pai.
2 Crônicas 26:1-4
Uzias, o rei de Jerusalém, enquanto permaneceu reto perante o Senhor, teve êxito em seu reinado. Porém, engrandeceu-se e permitiu que o sucesso corrompesse seu coração, fazendo o que era mau perante o Senhor e sendo severamente castigado, levando uma vida deplorável até o fim da sua vida (II Crônicas 26: 16 – 21).
Conhecemos também a história do rei Salomão, que prosperou grandemente em seu reinado, e até hoje é lembrado por sua inigualável sabedoria. Porém, Salomão se afeiçoou por mulheres estranhas e por seus deuses, fazendo o que era mau perante o Senhor Deus e sendo castigado por tal.
Pelo que disse o Senhor a Salomão: Visto que houve isso em ti, que não guardaste o meu concerto e os meus estatutos que te mandei, certamente, rasgarei de ti este reino e o darei a teu servo.
I Reis 11: 11
Essas passagens Bíblicas nitidamente nos mostram que toda atitude que flerta com o orgulho, é uma corrupção. Ambos foram presunçosos, avançaram sem autoridade, pois confiavam mais em si do que em Deus. E a presunção é tão perigosa quanto a não tomada de decisão.
Mas como tomar decisões assertivas?
Contudo, sabemos que tomar decisões requer sabedoria e maturidade, e até mesmo revelação e discernimento. O cristão, em tudo e para tudo, se orienta perante Deus. Mas saibamos que Ele não toma decisões por nós, Ele nos orienta, como diz a passagem Bíblica de Deuteronômio 30:19:
Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência,
Percebe que Deus não toma decisões por nós?
Na passagem bíblica acima, Ele oferece dois caminhos e uma orientação, mas a decisão partiria dos israelitas. E dessa mesma forma acontece com cada filho de Deus; nos é dado escolhas e orientações.
Então, para que tomemos decisões corretas de forma que tenhamos certeza de que estão alinhadas com a perfeita vontade de Deus, devemos, como nos ensina o profeta Willian Branham, alinhar as “três luzes vermelhas” até que vejamos somente uma:
- Primeira luz vermelha: a decisão a ser tomada, combina com a Palavra? Se não, podemos descartar, pois nunca será a vontade de Deus. Se sim, o primeiro sinal estará alinhado.
- A segunda luz vermelha tem a ver com o fato de se Deus quer que façamos algo, Ele nos dará o desejo, colocando a vontade em nosso coração. Mas cuidemos, pois, o coração do homem algumas vezes é enganoso. Assim, é necessário que examinemos nossas intenções.
- E por fim, a terceira e última luz vermelha a ser alinhada é a análise das circunstâncias. Se é a vontade de Deus, tudo acontecerá segundo os requisitos a serem cumpridos.
Ou seja, se sentimos que Deus quer que façamos algo e a Palavra de Deus não está contrária a isto, Ele abrirá o caminho.
Pearry Green – UMA MENSAGEM PARA OS JOVENS
Nota: Willian Branham fala dessa aplicação com Pearry Green ao contar como um capitão, ao ser questionado se o seu barco estaria navegando pelo caminho correto, se orientava. Para seguir pela rota correta, o capitão deveria alinhar o barco diante de três luzes vermelhas, se uma sequer não estivesse no ponto certo, ele se desviaria do caminho.
Não tenhamos medo, tomemos nossas decisões!
O processo de nos decidirmos por qual caminho devemos optar, não deve ser assustador ou temeroso. Mas deve ser feito com sobriedade e sabedoria, e o Senhor Jesus já nos proveu o caminho.
Não sejamos indecisos, tardios ou néscios; tenhamos confiança e façamos nossas escolhas sempre lembrando:
{..} todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Romanos 8:28