Três mulheres reclamando matrimônio de um só marido
Leitura Bíblica: Mateus 25:1-12
Mensagens Citadas: A Revelação Dos Sete Selos; Nomes Blasfemos; Paradoxo; Perfeita Força Por Perfeita Debilidade
Em toda a história Bíblica podemos ver a presença de três mulheres (igrejas) reclamando/requerendo a posição de ‘esposa de Cristo’. A primeira mulher se encontra em Apocalipse 17:1, escritura que diz, que a tal era uma grande prostituta e possuía em sua mão um cálice de vinho contendo abominações, imundície e prostituição. Vinho este que representa o estímulo pelas coisas mundanas. Logo, quando nos alegramos com as coisas “mundanas” estamos sendo estimulados por este vinho.
Apocalipse 17 também diz que ela é a mãe das prostituições; pois ela havia se prostituído com os reis da terra. A prostituição a qual se refere, representa o ajuntamento das igrejas com as ações sociais mundanas. Na mensagem ‘Nomes Blasfemos’ o profeta William Branham diz, que os nomes das denominações são blasfemos; pois as denominações são frutos da prostituição entre a grande prostituta (igreja católica) e os reis da terra. E tendo a grande prostituta se associado com tais (diabo) e gerado filhas, as mesmas declaram-se esposas de Cristo, passando a ter nomes de blasfêmia.
Mais à frente, em Apocalipse 18:7, vemos dizer dessa mesma prostituta, que ela estava assentada “como” rainha, dizendo que não era viúva e que nunca veria o pranto. Porém, ela não era rainha e o pranto estava reservado para ela. Deus nunca iria se casar com uma prostituta. Portanto, “esta mulher” (Igreja Católica e denominações) foi repudiada por Ele.
Sendo excluída da possibilidade de ser a verdadeira Noiva de Cristo.Em Mateus 25, vemos dois grupos de mulheres: virgens néscias e virgens prudentes. Essas, ainda que durante um período de tempo estivessem dormindo, permaneciam atentas. Em expectativa. Como quando vamos dormir e colocamos o relógio para despertar, estamos nos programando para acordarmos em uma determinada hora. Assim, quando o despertador toca, mesmo que estejamos em um quarto com mais pessoas, seremos os primeiros e quem sabe até mesmo os únicos a acordarmos; pois desde que programamos o relógio para tal horário, passamos a ficar em expectativas para o alarme. E foi o que aconteceu com as virgens. Todas elas tosquenejaram, mas quando saiu o clamor: “Eis que aí vem o Noivo” elas despertaram.
Na mensagem ‘Paradoxo’, no parágrafo 240, o profeta diz que chegará a hora na qual Deus ressuscitará todos os corpos dos cristãos que já partiram. Mesmo aqueles que foram mastigados pelos leões nas arenas e depois foram literalmente defecados, Deus os chamará do pó da terra e seus corpos humanos serão ressuscitados, para se unirem com suas teofanias, gerando assim ‘o corpo glorificado’. Isso certamente acontecerá porque antes de serem mortos, eles acertaram seus relógios e foram “dormir” na expectativa pelo dia em que Deus os ressuscitaria.
Em Daniel 7:8, vemos na narrativa da visão do profeta Daniel, que o Grande Senhor se assentava em um trono para iniciar o juízo e ao seu redor estavam milhares e milhares que O servia. Esta multidão era a verdadeira Noiva de Cristo. Afinal, quem serve ao marido senão a esposa? Na mesma escritura, no versículo 13, vemos que, “um como” o Filho do Homem vinha nas nuvens e foi apresentado ao Grande Ancião de Dias. Quem poderia ser ‘como Ele’?
Sabendo que somente a esposa sabe a exata maneira de agir do marido; logo sabemos também, que aquela era a Noiva de Cristo, a qual tinha atitudes exatamente iguais as d’Ele. Por isso, ‘como Ele’.
Em Mateus 25, na parábola das virgens néscias, vemos que a diferença entre os dois grupos de virgens era, que, as prudentes possuíam ‘azeite’ (Espírito Santo) sobressalente, enquanto as néscias não possuíam. Então, quando o clamor do esposo saiu, as néscias pediram azeite às prudentes, que, negaram o pedido e aconselharam-nas adquirirem mais azeite. Para conseguir ‘azeite’ (Espírito Santo) era necessário que fossem orar e jejuar. Porém, aquele já não era o tempo de fazer orações de lamúria e jejuns; pois o Noivo já estava ali.
Isso forma um perfeito paralelo com os nossos dias (espiritualmente falando). Antes de recebermos a Abertura da Palavra que é a chegada do Noivo; foi o momento de orarmos, clamarmos e de fazermos jejuns. Mas, agora chegou o tempo de nos regozijarmos com a presença do Noivo!
A primeira mulher citada (de Apocalipse 17) se prostituiu e gerou filhas com os reis da terra. A segunda mulher (as néscias de Mateus 25) não teve regozijo com o Esposo. E assim, ambas foram excluídas da posição de ’verdadeira Noiva’. Porém a mulher citada em Daniel 7, também tipificada nas virgens prudentes de Mateus 25, está totalmente qualificada como a ‘verdadeira Noiva de Cristo’.
Ela recebeu o Esposo com azeite sobressalente, com muita emoção e alegria. Tanto que já havia preparado um leito para que pudesse ter intimidade com seu Esposo.
Essa mulher, a qual é a ‘verdadeira noiva”, também tipificada em Rebeca, na ‘prima órfã’, e em Raabe, foi a que acolheu a semente da Palavra, conseguiu azeite sobressalente e se estimulou não com vinho de prostituições. Estimulou-se com a chegada do esposo. Agora também, a semente da Palavra está sendo semeada e regada. Se ela nascerá, dependerá da terra em que cair. Dependerá se o coração em que cair será um coração com azeite excessivo e sobressalente. Um azeite capaz de transbordar o cálice.