Leitura Bíblica: Números 16:3-4
Mensagem Lida: Parado Na Brecha § 38
Ao lermos a escritura de Números 16, vemos que o povo de Israel, que estava na jornada no deserto, seguiu Corá, Datã e Abirão em rebelião contra a liderança de Moisés, o que inflamou a ira de Deus. No decorrer da escritura vemos também que Deus desejou aniquilar todo o povo e levantar uma geração a partir de Moisés, para que Sua Promessa fosse cumprida. No entanto, Moisés parou na brecha pelo povo e a ira de Deus foi aplacada.
Deus é quem estabelece ministérios, governos e autoridades. Na mensagem ‘Parado na Brecha’, parágrafo 38 em diante, o profeta diz que Corá, Datã e Abirão tinham em seus corações o intento de interferir na comissão de Moisés. A obstinação destes homens era de tal nível, que ignoraram que Moisés era um profeta de Deus.
O Ministério de Intercessão é dado a um homem para que ele possa estar diante de Deus protegendo o povo, em momentos de agitação. Momentos estes que, na maioria das vezes, as ações e posicionamento das pessoas desagradam a Deus. Ao longo da história da Igreja houveram três ministérios que sobressaíram nessa função: Moisés no início, Paulo no meio e o profeta William Branham no final.
Trazendo este assunto para os nossos dias, devemos compreender o significado do ‘Ministério de Intercessão’ para esta era. A igreja de Laodicéia rejeitou Jesus, colocou-O para fora, crucificou Ele pela segunda vez e permitiu que o Éden satânico fosse instaurado (introduzido) nela. E mesmo diante dessa condição, o profeta com essa comissão/chamado tinha a capacidade de amar a todos; até mesmo orou por pagãos, apenas com a intenção de contribuir para que eles tivessem uma vida melhor neste mundo. Esta atitude leva ao patamar do Amor Divino, que em plena manifestação no Senhor Jesus Cristo, amou o mancebo de qualidade, perdoou aqueles que O crucificaram e amou Judas que o traiu.
Em certo tempo de sua vida, nosso profeta começou a ser rejeitado pelas pessoas a ponto de sentir o desejo de abandonar tudo e se tornar um guia nas montanhas. Deus o advertiu dizendo que esta seria uma decisão sem sucesso, e em seguida lhe deu um sinal eterno que vindicava e vindica até hoje o seu ministério. Mas paremos para refletir por um momento: o que seria de nós se ele tivesse levado adiante o seu intento? Com certeza a igreja estaria perdida dentre muitos “cabos soltos” da Mensagem, não iria poder ver a face de Deus hoje, estaria sem misericórdia, o que consequentemente traria morte (separação eterna de Deus). Por isso Deus colocou o profeta com esse Ministério de Intercessão por nós, como colocou Moisés e Paulo por seus respectivos povos. Sem esse ministério iríamos estar lutando contra Deus. Mas, por Sua Graça esta Mensagem intercessora nos levará até aquele dia que veremos face a face o Senhor Jesus Cristo.
“Agora, hoje, se Deus fosse liquidar as pessoas… E lá houvesse um tempo que… Quando Deus ficou cansado das loucuras de nossos pecados (nós constantemente fazendo o errado) …Quem se colocaria de pé como Moisés, hoje, para as pessoas? Onde encontraríamos uma pessoa que se colocaria de pé, que pudesse se pôr de pé e que Deus aceitasse como Ele fez com Moisés? E a própria vida de Moisés na terra significava tanto para Deus que isto impediu a ira de Deus. E Deus não passaria sobre Moisés. Isto sempre foi um quebra-cabeça para mim até que eu… Certo dia, em revelação das Escrituras, lá veio este pensamento a mim, que… vê você, o procedimento de Moisés era de todos os modos de substituição. Ele era um tipo de Jesus Cristo.”
Mensagem ‘Parado na Brecha, P.40’