Olá, preciosos!
Saudações, saúde!
Inicio esses escritos solicitando permissão para expor, pelo menos nos dois primeiros textos, ferramentas de contextualização para compreensão do lugar da Psicologia na vida dos homens. Busquei fazer das palavras abaixo mais claras possíveis para fundamentar nosso entendimento nessa jornada. Podem ficar tranquilos, nossa equipe de corretoras e revisoras se disponibilizaram gentilmente para tornar todo o texto bem leve, saudável e inteligível; das quais sou profundamente agradecido, e por elas também é e será possível e viabilizado nossos encontros por aqui, afavelmente!
Então, vamos lá…
É conhecido que desde quando o ser humano iniciou suas compilações de conhecimentos da Ciência, o destaque nunca deixou de contextualizar o Homem. É de uma singularidade tamanha deste que as fontes de saberes, entre elas, a Ciência, o científico, diversificaram os estudos na tentativa de compreensão do ser humano. E a Ciência Psicológica é uma delas dentre tantas outras de igual importância.
Com certa frequência ouvimos o termo ‘psicologia’, bem condicionado em falas corriqueiras e aplicada de maneira superficial seu significado a partir do senso comum, por exemplo: um vendedor que utiliza sua psicologia usual para atender o cliente, aquele amigo do coração que tem um ombro confortável e sabe ouvir como um psicólogo e até o uso do convencimento na conquista de um par afetivo pela ação psicológica de uma pessoa. Isso oferta um sentido de persuasão, conquista ou técnicas contextuais, e não Ciência.
Senso comum é o que é falado e visto de maneira pessoal, congregado com experiências aproximadas e temporal. Ciência é uma atividade eminentemente reflexiva que busca compreender, elucidar e desperta a manutenção do cotidiano a partir de seu estudo sistemático.
‘O cotidiano e o conhecimento científico que temos da realidade aproximam-se e se afastam. Aproximam-se porque a ciência se refere ao real; afastam-se porque a ciência abstrai a realidade para compreendê-la melhor, ou seja, a ciência afasta-se da realidade, transformando-a em objeto de investigação — o que permite a construção do conhecimento científico sobre o real.’ (BOCK, 23)
Agora, conceituar a Psicologia como ciência é desafiante, visto que o papel do senso comum impera na atualidade. Por Ciência compreende-se um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade expresso através de uma linguagem precisa e rigorosa¹. Para ser ciência requer um objeto de estudo, que, para a Psicologia, é o Homem (principal foco). Uma atenção super complexa e cheia de particularidades não descartáveis, tais como histórias, sentidos, valores, essências, variações, condições. Sobretudo, a colaboração da Psicologia destaca no estudo da subjetividade do homem, inserido neste ‘item’ os aspectos acima referidos:
‘A subjetividade é a síntese singular e individual que cada um de nós vai constituindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural. Esta síntese – a subjetividade – é o mundo das ideias, significados e emoções construídas internamente pelo sujeito à partir de suas relações sociais, de suas vivências e de sua constituição biológica; é também, fonte de suas manifestações afetivas e comportamentais. A subjetividade é a maneira de sentir, pensar, fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um. É o que constitui o nosso modo de ser.’ (BLOCK, 28)
Percebem o tamanho da engenharia, da arte, por detrás de toda a Ciência que busca compreender o homem em sua particularidade? É um verdadeiro trabalho arqueológico e cirúrgico diante da especificidade de como uma história de vida acontece. O Ser Humano sempre se movimenta, sendo esta uma das características que nos impulsiona a enxergar recorrentemente que há uma dinâmica em nosso dia a dia.
Não esgotando a oportunidade de fundamentar sobre a área que iremos juntos amadurecer aqui, o aspecto emocional é um universo inesgotável, mutável, não quantificável. Desta forma, com o estudo da subjetividade a Psicologia contribui para a compreensão viável da totalidade da vida humana. Ou seja, suas vivências internas assim como suas manifestações. Manifestações estas visíveis através de sentimentos e sensações, experiências e vivências, coadunando em um somatório reacional que nos indicam alertas e percepções, e nos convida a ajudar, aproximar, a sensibilizar, que nos desperta a cuidar. Isso, em palavras objetivas, é um pouco do que conhecemos da Ciência chamada Psicologia.
E aí, me conta aqui, pelas limitadas palavras aqui discorridas, imaginavas a dimensão do estudo da Psicologia?
Notas:
1 BLOCK. Capítulo 1. p 24
Referência bibliográfica:
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2004. 368 p. ISBN: 8502029002.
2 comentários
Alessandra Policarpo
23/02/2022 as 23:20
Que Deus continue abençoando o seu trabalho em nome do Senhor Jesus Cristo.
Ione Lopes
01/03/2022 as 14:04
O termo subjetividade por si só já provoca reflexão…..🤝